Suplementos da substância custam a partir de R$ 134 e estão disponíveis também por e-commerce

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A baixa umidade relativa do ar no Centro-Oeste e Distrito Federal, o excesso de permanência em frente às telas e a estiagem são alguns dos fatores que podem provocar a síndrome do olho seco. O problema de saúde refere-se a uma anomalia na produção ou na qualidade das lágrimas, responsáveis pela lubrificação ocular. Uma forma de evitar o aparecimento do problema é aumentar a ingestão do ácido graxo ômega 3, conhecido como gordura do bem. Segundo o médico oftalmologista Dr. Marcos Ferraz, o componente atua na reposição da camada lipídica das lágrimas, facilitando a hidratação do olho.

“Por conta disso e dos efeitos anti-inflamatórios, o ômega 3 melhora os sintomas da síndrome”, garante Ferraz, citando ardência, vermelhidão, embaçamento e sensação de areia como principais características da doença.

Outra opção de cuidado é o uso de lágrimas artificiais. De acordo com o médico oftalmologista Dr. Anderson Braz, elas podem ser utilizadas a qualquer momento, desde que sejam seguidas corretamente a bula e as orientações médicas. Segundo ele, existem modelos com e sem conservantes.

“Aqueles com conservante não devem ser usados mais de seis vezes por dia, porque podem ser tóxicos e causarem o efeito contrário da hidratação. Abaixo disso, nenhum colírio lubrificante é prejudicial”, elucida o médico.

Por outro lado, antes do uso do ômega 3 e das lágrimas, os especialistas alertam que é fundamental se consultar com um médico caso o ressecamento persista ou piore.

“O grande problema da automedicação é você não diagnosticar e retardar o tratamento de algo mais grave. Existem outras patologias oculares que também dão esses mesmos sintomas de olho seco no início, que se não diagnosticados e tratados, podem acabar levando até a perda da visão”, ressalta Braz.

 

 

Fonte: Portal Metrópoles