No Dia do Esporte e do Esportista (19/02), oftalmologista orienta como evitar acidentes ou traumas oculares durante as atividades físicas

Todo mundo sabe que a prática de esportes é saudável para o organismo. Mas algo que é pouco difundido é que, ao se exercitar, é necessário tomar alguns cuidados para não sofrer acidentes na visão. Atento a isso e à comemoração do Dia do Esporte e do Esportista, no próximo dia 19, o Instituto de Olhos do Recife lembra as precauções necessárias para evitar danos à saúde ocular durante as atividades físicas. "Existem cuidados simples para evitar traumas oculares e garantir o bem-estar, especialmente visual, na hora de fazer exercícios", afirma o oftalmologista Dr. Henrique Moura de Paula.

Segundo o médico, quem não abre mão de uma pelada, nos fins de semana, deve usar óculos adequados, com alta resistência aos impactos e proteção ultravioleta para garantir o conforto visual e proteção contra a luz solar. "Principalmente, pacientes que tiverem alterações de refração, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia precisam usar lentes corretivas, como óculos de grau ou lentes de contato, para poder enxergar adequadamente", orienta o Dr. Henrique.

Quem joga futebol também deve ter cuidado na hora de cabecear a bola para fazer um gol ou mesmo defender, caso esteja de óculos ou lentes de contato, especialmente se forem lentes rígidas que podem causar lesões oculares. Em esportes como o basquete, vôlei e futebol, os traumas também podem acontecer por contato com a mão ou cotovelo de outro jogador ou por pancadas com a bola. "O trauma que resulta de uma contusão, uma batida ou uma colisão contra o olho é o mais comum, podendo causar desde um simples arranhão na córnea até um descolamento de retina, ou desencadear uma catarata precoce ou glaucoma secundário, dependendo da gravidade do impacto", comenta o médico.

Já para quem gosta de nadar, os óculos de natação são indicados para manter os olhos livres do cloro das piscinas ou o sal do mar, além de facilitar a visão do nadador. E se o esporte é ciclismo ou vôlei de praia também é indicado usar óculos de proteção que, além de preservar os olhos contra os raios ultravioletas, garantem a segurança do atleta e o ajudam a ter uma boa performance ao longo do exercício. "Eles evitam o contato com corpos estranhos como ciscos, areia ou outros fragmentos. Afinal, uma queda, pancada ou até mesmo um corpo estranho podem causar tanto um desconforto quanto lesões mais graves, como hemorragias, cataratas e descolamento de retina", explica o Dr. Henrique.

​Impacto – Todo cuidado é pouco na prática de esportes. É indispensável prestar atenção ao fazer os movimentos para que eles não causem traumas oculares. "Pacientes que exageram no impacto ou fazem movimentos bruscos demais podem sofrer descolamento de retina, fratura de órbita e até algumas inflamações nos olhos, em decorrência do esporte", alerta o oftalmologista.

​Outra medida importante para todas as pessoas, mas especialmente para quem pratica esportes ou é atleta são as consultas periódicas com o oftalmologista. "Um acompanhamento regular com o especialista em saúde ocular é indispensável para prevenir lesões futuras, diagnosticar problemas de visão e mesmo tratar possíveis traumas causados pela prática de esportes", afirma.

​Acidentes – Diante de acidentes oculares é importante procurar imediatamente uma emergência oftalmológica. A rapidez no socorro é essencial para o sucesso do tratamento. O paciente não deve usar colírios sem prescrição médica ou remédios caseiros. "Não se deve tentar retirar qualquer corpo estranho do olho e nem tocar a contusão. Coçar os olhos tampouco é recomendável para não piorar o problema", adverte o Dr. Henrique.

A busca por um atendimento médico especializado é indispensável. Após os primeiros socorros, o próximo passo, necessariamente, é buscar por um especialista. "O paciente não deve se automedicar e nem deixar o tempo passar para ver qual será a reação, pois corre o risco de perder a visão ou adquirir uma infecção", adverte o oftalmologista.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: assessoria de comunicação do Instituto de Olhos do Recife