Trinta e dois, 37, 40, 42, 56 polegadas... O tamanho dos monitores das televisões cresce na mesma proporção que a tecnologia dos novos modelos oferecidos. E é aí que mora o perigo. Muitas vezes, as pessoas se esquecem de que existe uma distância mínima saudável, recomendada entre o aparelho e os olhos do telespectador. "Independentemente do tamanho da televisão, o importante é que a relação entre as polegadas da tela e a distância dos olhos de quem a assiste seja respeitada", explica o oftalmologista Virgilio Centurion.

As telas de até 29 polegadas devem ser colocadas em locais que permitam uma distância de, pelo menos, três metros do telespectador. Já as telas com mais de 34 polegadas precisam ficar a uma distância mínima de cinco metros de quem a vê. "A distância apropriada torna menos cansativo o tempo de exposição à televisão. Por outro lado, a falta de adequação desse espaço provoca perda de atenção, sonolência e, em alguns casos, se o espectador for portador de hipermetropia ou astigmatismo (e não usar óculos ou lentes corretivas), poderá provocar dores de cabeça", alerta o médico.

Quanto às TVs em 3D, é esperado que elas provoquem uma "onda de dores de cabeça em parte da população que não se sentirá confortável diante dessas imagens", explica Virgilio. Ainda assim, elas devem seguir as mesmas regras de distanciamento das demais televisões.

Outra preocupação diz respeito à iluminação do ambiente onde a TV está localizada. Natural ou artificial, a luz é decisiva na qualidade das imagens. "A intensidade moderada e a direção da fonte de luz são fundamentais para evitar problemas de visão. A ausência total de iluminação não é recomendada, da mesma forma que se deve evitar iluminação frontal, como uma janela aberta ou um spot com luz proveniente do mesmo sentido da imagem. A luminosidade traseira também pode provocar reflexos na tela, que desviam a atenção da imagem e forçam a visão", explica o oftalmologista. 

 
 

Fonte: Nova Geração