29 de Abr de 2024
Mudanças bruscas de temperatura, excesso de poeira ou muita umidade. As variações climáticas são extremamente favoráveis à sinusite - ou, como preferem os especialistas, rinossinusite.

Quem sofre com o problema conhece os sintomas tradicionais: dor de cabeça, sensação de peso na face, obstrução ou corrimento nasal. Aqueles que nunca passaram por eles não imaginam o quanto essas manifestações abalam o dia a dia. Muito confundida com outras "ites", que afetam as vias aéreas superiores, 
a doença pode até provocar a perda de visão, quando não tratada.

A sinusite não escolhe idade. Comum em adultos e crianças, a patologia pode se apresentar de forma aguda, depois de um resfriado ou de uma crise de rinite. Esses problemas alteram a função de defesa do nariz, permitindo que os germes, que penetram nos seios da face, se acumulem. Diferentemente da rinite, a secreção produzida pela patologia é mais espessa e escura. A sensação é de peso na cabeça, especialmente na região da face, e, às vezes, febre.

De acordo com o otorrinolaringologista Luciano Freitas, o médico deve fazer uma rinoscopia - avaliação do interior do nariz e da garganta - para confirmar a sinusite e a dimensão do quadro.

Quando a avaliação clínica não é suficiente para o diagnóstico, os médicos lançam mão da tomografia facial ou da endoscopia nasal. Os exames indicam o tratamento e podem, ainda, descartar ou apontar outras doenças.
 
"É comum o paciente chegar ao consultório dizendo ter sinusite, quando tem apenas rinite ou vice-versa. As pessoas se automedicam e isso posterga um tratamento adequado. A avaliação médica é essencial", alerta o especialista. 

A rinite, uma inflamação leve da mucosa nasal, não provoca infecção. No entanto, se não cuidada, pode desencadear a sinusite. 





Fonte: Opticanet