29 de Abr de 2024
Você, provavelmente, já deve ter escutado sobre a ocorrência de um surto de conjuntivite nos últimos tempos. Fique tranquila. De acordo com o Ministério da Saúde, essa epidemia não foi registrada em nenhum Estado.

Apesar da boa notícia, segundo Pérola Grupenmacher, oftalmologista pediátrica, esta época de mudança de estação, em que o frio já mostra a cara em algumas cidades, é propícia para o surgimento de casos da doença. Isso acontece porque as crianças e adultos passam mais tempo em ambientes fechados, facilitando a transmissão do vírus.

Se surgir algum sintoma no seu filho, como olho vermelho e lacrimejamento, sensação de areia, pálpebras inchadas, sensibilidade à luz e secreção, é hora de procurar o médico. Normalmente, a conjuntivite viral leva 20 dias para sarar e é bem possível que afete o outro olho. O tratamento consiste no alívio de sintomas, com compressas geladas para reduzir o inchaço e colírios lubrificantes.

Em casa, é preciso separar alguns objetos da criança, como toalha e travesseiro, e evitar muitos beijos e abraços (é só por um tempo!). A criança não deve frequentar a escola, para evitar passar a doença para os colegas.

Vale lembrar que existe também a conjuntivite bacteriana, que não é tão frequente nesta época, mas apresenta sintomas similares, com secreção amarelada mais evidente. A diferença é que a cura é mais rápida, por volta de 10 dias. Como é uma bactéria, o médico pode indicar um colírio de antibiótico. 

É também só o especialista quem vai poder dar o diagnóstico sobre o tipo da doença. Nunca automedique o seu filho. Abaixo, confira mais dicas para evitar a conjuntivite:

- Lave as mãos e o rosto com frequência, com água e sabão, também após pingar o colírio no seu filho ou em você;

- Evite coçar os olhos;

- Lençóis, travesseiros e toalhas devem ser de uso individual;

- Evite o uso de objetos (maquiagem, copo, toalha) de quem está com a doença.


 
 
 
Fonte: Portal Humana Saúde